O ano de 2020 foi marcado pelas transformações provocadas pela Covid-19. Com a paralisação das atividades presenciais devido às recomendações dos órgãos de saúde, muitas empresas tiveram que encontrar novas formas de trabalhar, a fim de evitar a aglomeração em espaços físicos. Nesse cenário, a logística na pandemia também sofreu alterações, registrando um crescimento acelerado.
Diante da impossibilidade de sair de casa, as pessoas passaram a comprar cada vez mais pela internet, o que trouxe desafios e oportunidades para as companhias de logística e transporte. O uso da tecnologia se fez fundamental para atender o grande volume de demandas dos consumidores. Quer saber mais? Veja, neste post, como o setor tem crescido durante esse período!
Como o setor de logística e transporte cresceu na pandemia?
Em situações de calamidade, o setor de logística e transporte sempre foi importante, uma vez que é responsável por garantir o abastecimento de supermercados, farmácias e demais estabelecimentos. No enfrentamento do coronavírus não foi diferente, visto que esse serviço se mostrou fundamental para a sociedade. Graças às compras on-line, as pessoas puderam continuar comprando sem sair de casa.
De acordo com o relatório da Ebit/Nielsen, o comércio eletrônico cresceu 47% no Brasil no primeiro semestre do ano passado, o que significa a maior alta dos últimos 20 anos. Ainda segundo o levantamento, aproximadamente 7,3 milhões de brasileiros fizeram a primeira compra pela internet em 2020, o que contribuiu para que o país chegasse a 41 milhões de usuários ativos nas vendas por e-commerce.
A expansão do número de compras eletrônicas obrigou o serviço de logística a otimizar os seus processos para que os produtos fossem entregues com qualidade, dentro do prazo solicitado e respeitando as medidas de segurança sanitária.
Como as empresas se adaptaram diante da adversidade?
Uma das maiores preocupações das empresas de logística e transporte é o cumprimento dos prazos. Assim, o gerenciamento do tempo se tornou prioridade na pandemia, com o intuito de assegurar o abastecimento da cadeia de suprimentos dos clientes, bem como o controle do fluxo de entrega.
Todas as atividades tiveram que ser replanejadas, incluindo desde a definição de rotas para economizar tempo até a forma como as mercadorias são transportadas para evitar a contaminação dos colaboradores envolvidos nos processos logísticos.
Inicialmente, as companhias enfrentaram correria e desconforto para lidar com o grande volume de entregas. Porém, com o auxílio da tecnologia, rapidamente conseguiram entrar nos eixos, permitindo a distribuição de produtos em prazo recorde, o que transmitiu confiabilidade e credibilidade ao consumidor final.
Como o setor está funcionando atualmente?
Para manter o êxito das suas atividades, o primeiro passo das empresas foi investir no controle e gestão de riscos em relação aos fornecedores, buscando mais opções para que fosse viável atender a demanda do mercado. Outro fator crucial é a comunicação, o que levou as companhias a adquirir plataformas que garantam a transmissão de informações de forma precisa e ágil.
Ao se deparar com a pandemia, há empresas que relataram problemas com a cadeia de suprimentos devido ao fato de realizarem o gerenciamento manual dos estoques, além da falta de flexibilidade logística. Mas, esses obstáculos puderam ser contornados com a implementação da tecnologia.
A partir de ferramentas específicas para os processos logísticos, ficou mais fácil analisar dados para prever riscos e controlar fluxos internos, estoques, transporte e rotas de entrega.
Apesar dos desafios trazidos pelo coronavírus, a logística na pandemia é uma área que sai fortalecida e com possibilidade de continuar crescendo. Afinal de contas, as compras on-line tendem a se tornar um hábito para os brasileiros. Entretanto, para manter-se em alta, é preciso seguir investindo na modernização dos seus processos operacionais, o que proporciona mais agilidade e, consequentemente, a satisfação do consumidor.
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